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NFL Draft 2021 Bust e Steal

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Apostas para steal e bust. Draft 2021

Apostas para steal e bust. Draft 2021

Fala galera! Definidas as franquias que irão disputar o Super Bowl da NFL, temos 30 equipes que já estão com a cabeça totalmente focada na offseason. A prometida redução do salary cap deve dar uma expectativa um pouco diferente para o draft deste ano. Aliás, quem melhor aproveitar suas escolhas de draft, mantendo o custo baixo do time e o nível elevado, pode sair na frente na próxima corrida ao Super Bowl. E pensando no próximo draft que nossa equipe resolveu colocar suas apostas para Steal e Bust do próximo draft

Todo ano temos jogadores que a mídia e os scouts colocam no topo do draft e acabam virando grandes fracassos (bust). E na contramão, todo ano temos jogadores escolhidos em rodadas altas do draft que acabam ganhando espaço e se destacando na liga, onde a liga chama isso de “roubos” (steal) por parte das franquias.

Busts históricos

Exemplos para ambas as situações não faltam. Na lista de maiores Busts da história temos casos como Ryan Leaf dos Charges, escolha número 2 do draft de 1998, logo depois de Peyton Manning, onde terminou a breve carreira com 14 TDs e 38 INTs. 

Além de Leaf, não podemos deixar de falar em JaMarcus Russell, QB escolha 1 do draft de 2007 por parte dos Raiders. A equipe selecionou esse jogador logo após um pro day fantástico onde ele havia demonstrado um verdadeiro canhão no braço. Mas era só isso também. Russell foi dispensado depois de 3 temporadas e nunca mais teve outra chance na liga.  

Outros bons exemplos são: Tim Couch, QB escolha 1 do draft de 1999 pelos Browns, Charles Rogers, WR escolha 2 do draft de 2003 pelos Lions e Trent Richardson, escolha 3 do draft de 2012 pelos Browns.

Este foi um fracasso duplo se considerarmos que depois de decepcionar em Cleveland, o time dos Colts mandou uma escolha de primeira rodada para ter o jogador e também se decepcionar logo em seguida.

Grandes Steals da liga

Mas não é só de escolhas ruins que vivem as franquias. Temos inúmeros casos de jogadores selecionados em rodadas altas do draft que se tornam grandes jogadores da liga. Um dos casos mais emblemáticos é o de Richard Dent, DE escolhido na oitava rodada do draft de 1983 pelo Chicago Bears.

Naquela época os drafts ainda tinham 12 rodadas, o que passou a ser 7 escolhas apenas em 1993, quando as demais escolhas foram substituídas por uma rodada de escolhas compensatórias.

Richard Dent teve sucesso rápido na liga. Logo em sua segunda temporada Dent terminou o ano com 17 sacks, liderando a liga, e sendo o MVP do Super Bowl vencido pelo Chicago Bears daquele ano. Dent é um dos 3 jogadores da liga draftados depois da quinta rodada que terminaram a carreira com mais de 100 sacks. Os outros 2 são Clyde Simmons e John Randle

Outros casos emblemáticos são: Roger Staubach do Dallas Cowboys, QB escolha de 10ª rodada vencedor de 2 Super Bowls; Bart Starr, QB escolha número 200 de 1956 de Green Bay Packers, vencedor de 5 campeonatos e Hall da Fama; e, talvez o maior steal da história do draft, Tom Brady, escolha de sexta rodada do New England Patriots em 2000, maior vencedor de todos os tempos com 6 títulos e futuro Hall da fama. 

Pois bem, vamos então àqueles que acreditamos ser o Steal e o Bust deste próximo draft.

Apostas de Steal – Draft 2021

Rômulo Ruggeri Jaelen Phillips – EDGE / DT Miami

Rômulo Ruggeri

Jaelen Phillips é um jogador com muita habilidade atlética e capaz de atuar tanto alinhado com a mão no chão no interior da linha defensiva como correndo por fora alinhado como EDGE. A temporada de Phillips em Miami foi acima do esperado, produzindo 15,5 tackles para perda de jardas e 8 sacks. Tudo isso em apenas 10 jogos. 

Por que ele será um “steal”? Phillips sofreu com muitas lesões nos dois primeiros anos de UCLA. Após uma troca, ele conseguiu se manter saudável nessa temporada e atuou bem por Miami. No entanto, o histórico de lesões dele devem derrubá-lo para o segundo ou terceiro dia do draft e se ele conseguir se manter saudável, certamente Jalen Phillips será um baita roubo para a equipe que o draftar.

Zaven Collins – LB Tulsa

Matheus Silva

Em um ano que Micah Parsons, Jeremiah Owusu-Koramoah e Joseph Ossai figuram como nomes fortes na posição de Linebacker no início do ano, Zaven Collins fez um ótimo trabalho em 2020. O atleta tem 193 cm, 117 quilos e, mesmo assim, é dono de uma mobilidade invejável.

Collins teve 54 tackles, sendo 11 para a perda de jardas e 4 interceptações no ano de 2020. Duas de suas interceptações foram decisivas (uma contra SMU e a outra foi uma bela pick-6 contra Tulane na prorrogação).

Três dias após vencer o Bronko Nagurski Trophy, Collins se declarou para o draft e pode ser a resposta de muitas equipes que precisam de um LB vindo do draft pronto para produzir no primeiro ano de liga.

Hamsah Nasirildeen – S Florida State

João Basso

Hamsah Nasirildeen jogou o que parece ser os piores anos de uma das mais tradicionais universidades do país. Em um ambiente extremamente tóxico e não por causa dos recrutas, e sim por uma má administração e um péssimo coach staff, Nasirildeen acaba deixando de se destacar em um cenário nacional.

Ademais, outro motivo por sua possível queda é o pouco tempo amostral em 2020, onde acabou tendo uma lesão na segunda semana. Situação semelhante foi a do safety Eddie Jackson (ex – Florida State também), que caiu para a 4º rodada por conta de uma lesão e acabou sendo um baita steal para o Chicago Bears em 2017. 

Sobretudo, seu tamanho é ideal para um safety de elite na liga, e sua capacidade em chegar no backfield e fazer tackles é tremenda. Aliás, sua cobertura com seu atleticismo fez com que até jogadores muito talentosos, como Kyle Pitts, tivessem dificuldades com Nasirildeen.

Minha parte favorita em seu jogo é a versatilidade que ele tem em poder se alinhar em diversas partes do campo. Você vê ele jogando como EDGE, jogando no box, em zone coverage, como single-high, basicamente já jogou de tudo, e em uma NFL evoluindo cada vez mais nesse aspecto, pode ser uma enorme arma se bem utilizado.

Apostas de Bust – Draft 2021

Rômulo Ruggeri Justin Fields – QB Ohio State

Rômulo Ruggeri

Vou arriscar e jogar alto nessa. Explico: Olhe para o histórico de Ohio State e tente se recordar de um grande QB que essa universidade produziu. Conseguiu lembrar de algum? Se você olhar para a lista dos melhores dessa universidade, encontrará Terrelle Pryor entre os maiores da instituição.

Aliás, se você não sabe, Pryor hoje atua como WR na NFL e já rodou por quase 10 franquias diferentes. Além disso, lembram do grande furor que fizeram por Dwayne Haskins no draft de 2019? Tudo aquilo para 2 anos depois ser chutado do time de Washington. 

Não que eu ache que Justin Fields será uma vergonha como foi Haskins. Até porque ele tem um pass rating muito melhor do que outros que passaram por lá. Mas os produtos de Ohio não são confiáveis. Basta olhar para Troy Smith, vencedor do Heisman, que não durou 4 anos na NFL. 

Zach Wilson – QB BYU

Matheus Silva

Após um considerável salto de produtividade neste ano, se comparado com as duas temporadas anteriores, Wilson é considerado por alguns especialistas como segundo melhor QB do draft, superando Justin Fields. Ele encerra o ano com 33 TDs, 3 Interceptações e próximo a 3.700 jardas perante uma fraquíssima WCC. 

Mesmo com sua confiança (confundida com arrogância às vezes), o QB não se mostrou decisivo jogando contra adversários minimamente razoáveis: as derrotas para Utah e Hawaii em 2019 com duas interceptações e nenhum TD, a má atuação contra os Chanticleers e as declarações de alguns scouts colocando seu comportamento fora de campo como um problema me convencem que podemos estar diante um novo Johnny Manziel.

Kwity Paye – EDGE Michigan

João Basso

O problema aqui é onde estão colocando o Paye. Que ele cresceu muito nos últimos dois anos e é um bom jogador, isso sem dúvida, mas não acho que seja um top 15 ou top 20 em uma board, e o que eu mais vejo é mocks com ele dentro do top 10 e até top 5.

Paye de fato tem ferramentas físicas invejáveis, sua força, velocidade, explosão, é o que mais vemos em seu tape. Entretanto, digamos que ele sofre do mesmo mal em que K’Lavon Chaisson: Baixa envergadura e um fraco poderio em contra atacar.

Uma das maneiras menos eficientes em não ter sucesso no pass rusher é você contar apenas com seu primeiro golpe, Chaisson em seu primeiro ano teve dificuldades em vencer com sua explosão e isso acabou afundando seu jogo, e tenho medo que o mesmo aconteça com Paye.

Além disso, não teve uma produção excepcional em seus 3 anos como titular nos Wolverines, mas são bons números, 10.5 sacks e 22 tackles for loss em 26 partidas. O meu pé atrás se mede basicamente em sua produção em jogos grandes.

Somando as 2 partidas contra Ohio State (que é rival de Michigan), as 3 contra Penn State (que estão sempre no topo da Big 10) e o Bowl do ano passado contra Alabama, Paye tem 2 Tackles for Loss e nenhum sack, ou seja, tem grandes problemas com linha ofensivas acima da média, que é o que basicamente ele mais vai encontrar na NFL.

E aí leitor, já estão com expectativas para o próximo draft? Tem apostas para steal e bust? Entre em contato e conte o que você quer para o seu time nessa offseason.

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