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Por
João Basso
Não é segredo pra ninguém que a temporada do Steelers mal começou e já está ladeira abaixo. Muitos problemas no ataque, e principalmente na linha ofensiva. Entretanto nenhum wide receiver da equipe é o verdadeiro culpado. Mesmo eles não tendo aquele jogador fora da curva como era Antonio Brown antigamente.
Este com certeza é um assunto que vai gerar muita discussão, já que não há uma resposta óbvia. Entre os seis recebedores no elenco, existem os três principais, Diontae Johnson, Chase Claypool e Juju Smith-Schuster. No entanto, vamos tentar identificar quem é o mais importante para a equipe hoje.
Juju Smith-Schuster
O elefante branco na sala. Juju é um jogador sólido e confiável, que faz o trabalho sujo como slot receiver no meio do campo. Traze-lo para mais um ano foi um bom negócio, ainda mais vendo seu contrato.
No entanto, se olharmos para suas características, não tem nenhuma que é muito boa. Talvez isso tenha sido o principal fator dele não ter dado certo como o wide receiver nº1 da equipe, após a saída do Brown. Comparando com seu rookie year, é evidente que sua habilidade atlética decaiu bastante.
Não possui mais aquela explosão e suas rotas tão pouco são boas. Por consequência disso, quase não consegue criar separação no um contra um com consistência. Embora, ele seja confiável recebendo passes, essa falta de separação e atleticismo é a razão pela qual ele tem sido usado no slot com mais frequência.
Chase Claypool
Inegavelmente o receiver com maior potencial entre os três. Claypool pode ser o outside que Steelers procurava. Gande, forte e rápido, um sonho para qualquer técnico da NFL. Foi responsável pelo maior número de jardas ganhas com penalidades na liga, em seu primeiro ano.
Sua estatura e mãos firmes lhe permite que seja a melhor arma da equipe em bolas 50-50 e em passes na endzone. Sobretudo, sua juventude ainda o derruba em alguns momentos. A reta final da temporada passada provou isso. Claypool teve um inicio espetacular em sua carreira que infelizmente não teve continuidade.
Ainda tem muito o que melhorar, e as expectativas são altas já que está em seu segundo ano apenas. Sobretudo, é constantemente limitado, tanto em targets como em jogadas designadas diretamente a ele. Sabemos que parte disso é culpa da falta de rotas boas do jogador, que acaba ficando refém de bolas contestas o tempo inteiro. Mas é bom ficarmos de olho no jovem, se o trabalho for bem feito tem tudo pra assumir o posto de wide receiver nº 1 da equipe.
Diontae Johnson
Todas as vezes que vejo Johnson jogar, lembro da fala de Darryl Drake (ex técnico de WRs do Steelers) que resume bem que tipo de jogador ele é – “.. Diontae fica constantemente livre, isso pra mim é mais que o necessário para um wide receiver..” – e é exatamente isso. Entre todo o elenco de recebedores da equipe, Diontae é o único que consegue criar qualquer tipo de separação com consistência.
Entretanto, sabemos de seus problemas com drops do ano passado. Diontae liderou a NFL nesse quesito com 13. Foi um verdadeiro horror. Além disso, Johnson também precisa se manter em campo, tendo em vista a quantidade de lesões em 3 anos de liga. Sobretudo, se olharmos para seu histórico no College Football, não teve esses grandes problema com drops.
Talvez o maior fator contra o jogador aqui seja a falta de confiança e concentração durante a partida. E mesmo com esses problemas, vale lembrar que desde que foi escolhido no draft em 2019, Johnson lidera a equipe em alvos (271), recepções (170), jardas recebidas (1836) e em touchdowns com 14.
Os números
Pra ter um maior parâmetro, vamos pegar os 16 jogos do ano passado com os 4 deste ano. Se percebermos, o volume de jogo de Diontae é gigantesco comparado com os demais. Sim, acredito que Claypool mereça uma atenção maior para desenvolvê-lo melhor:
Quem é o melhor wide receiver da equipe hoje?
Diontae Johnson. Além desses dados, tem mais três que gostaria de citar. Primeiramente, quando Diontae está em campo, o ataque aéreo tem uma média de 255,9 jardas por partida. Porém, quando o camisa 18 não joga, essa média cai para 199 por jogo.
E antes que comentem que Johnson é o famoso “rouba targets”, é importante ressaltar que, com ele em campo as médias de targets de Claypool e do JuJu são maiores do que com ele fora.
Por último, mas não menos importante. Os problemas com drops de 2020 parecem estar melhorando esta temporada. Com os 13 do ano passado, DJ tinha uma porcentagem de 9% por target. Este ano já são 35 bolas lançadas em sua direção e um total de zero drops.
Concluindo, é óbvio que ser o melhor recebedor de um dos piores ataques da liga, não é algo extraordinário. Entretanto, como dito no inicio, os wide receivers são os menores dos culpados por todo esse desastre, e acredito que Pittsburgh tem muito talento nesse setor. JuJu, o mais sólido. Claypool, o maior potencial. Diontae, o principal.
E você torcedor, concorda com a minha avaliação? Compartilhe conosco a sua opinião sobre o principal wide receiver da equipe.
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