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Giants – Pontos fortes e fracos semana 8

Foto: Vincent Carchietta-USA TODAY Sports

Giants – Pontos fortes e fracos semana 8

Fala galera! Vamos a mais uma análise após a derrota dos Giants por 25×23 para os Bucs no último Prime Time do time na temporada. Veja os pontos fortes e fracos dos Giants na semana 8.


Pontos Fortes


Patrick Graham

Patrick Graham é disparado a melhor contratação para o staff dos Giants até o momento. Além de tirar o máximo de um grupo de jogadores extremamente jovem, ele consegue ler seus adversários e minimizar suas qualidades.

O resultado disso é um time que, apesar do fracasso ofensivo, consegue se manter competitivo nas partidas. Não à toa, os Giants perderam 5 dos seus 8 jogos por apenas uma posse de bola. E 3 desses jogos foram por 3 pontos ou menos.

Derrota é sempre uma derrota e o bom jogo defensivo não minimiza o fato de estarmos 1-7 na temporada. Porém, se o ataque está muito aquém daquilo que se espera, a defesa tem conseguido se mostrar promissora. A equipe conseguiu 2 sacks ou mais nas suas 8 primeiras partidas nesta temporada. A última vez que isso aconteceu foi em 2011.

Além disso, neste jogo a defesa conseguiu segurar 3 ataques dos Bucs na redzone. Isso significa que potenciais 21 pontos terminaram sendo apenas 9 pontos para os adversários. 


Jason Garrett 

A defesa dos Buccaneers está entre as melhores da liga e vem crescendo de produção semana após semanas. O jogo dessa semana mostrou que Jason Garrett tem sim qualidade para chamar jogadas e tornar o time competitivo no lado ofensivo do jogo.

Se não fossem os sucessivos erros de Daniel Jones, hoje estaríamos falando mais sobre o que Garrett tem feito por esse ataque. Aliás, DJ tem conseguido não só esconder suas boas jogadas com seus erros como também atrapalhar seus companheiros e comissão técnica, mas isso falarei mais a seguir.

Ainda sobre Jason Garrett, apenas uma jogada negativa me chamou atenção. Em uma 3ª tentativa para 10 jardas, dentro da redzone, a chamada foi um passe para o RB próximo a linha de scrimmage. O resultado foi uma conquista irrelevante de jardas e um field goal convertido por Graham Gano. Garrett poderia ter arriscado um pouco mais aqui considerando a posição de campo. 

Tirando esse detalhe, Garrett colocou muito bem seus RBs, WRs e TEs em condições para que o jogo ofensivo funcionasse. 


Marc Colombo

Sim, tirei o dia para elogiar o staff. Para quem não está familiarizado, Marc Colombo é o coordenador de linha ofensiva da equipe. Colombo recebeu o desafio de tornar essa linha ofensiva competitiva novamente. Aliás, a última vez que o time teve uma OL entre as melhores da liga foi na sua última conquista de SuperBowl. Porém, o desafio dado a ele foi mais complexo do que o imaginado. 

Com 3 rookies para serem desenvolvidos, um Center que era Right Guard e foi adaptado para a função, com Nate Solder optando por não jogar por conta da pandemia e, por fim, com um RT que era reserva no rival do Texas, Colombo está suando a camisa.

Na partida contra os Bucs, a OL conseguiu desenvolver bons bloqueios para o jogo terrestre. Como consequência, a defesa dos Buccaneers cedeu mais de 100 jardas terrestres pela primeira vez nos últimos 14 jogos. Aliás, esse é o terceiro jogo seguido que o time consegue 100 jardas terrestres ou mais.

Ainda vemos muitos altos e baixos dessa unidade, mas fiquei feliz em ver que temos uma escada pela frente e que estamos subindo degraus, um de cada vez.


Evan Engram

Certamente Evan Engram está entre os jogadores que eu mais cobro. Escolha de primeira rodada de 2017, Engram sempre foi colocado pela mídia como potencial estrela da liga. Esses jogos nunca vieram e as lesões sempre atrapalharam muito.

Porém, na partida de ontem, Engram merece elogios pelo que construiu. Boas rotas e uma recepção difícil com a ponta dos dedos (bem mais difícil que aquela contra o Eagles) colocaram Engram nos destaques da partida.


Pontos Fracos


Daniel Jones

Começo por ele (e só falarei dele hoje) porque esse foi o principal fator de desequilíbrio na derrota do último Monday Night. Daniel Jones tem sido extremamente decepcionante na temporada. Como consequência temos uma torcida muito impaciente com a principal posição da equipe.

No jogo contra os Bucs, DJ teve um primeiro tempo tranquilo e seguro. Mas no segundo tempo começou o desespero já na primeira posse de bola. E depois da primeira interceptação, como disse nosso colega de TrickPlay Thiago, parece que Jones perde completamente a confiança e seu jogo vai ao solo rapidamente. 

O QB dos Giants tem conseguido apagar boas atuações de seus companheiros com seus erros. Sterling Shepard e, principalmente, Darius Slayton saíram inúmeras vezes da marcação para rotas profundas e DJ simplesmente foi incapaz de conectar seus lançamentos com passes fortes demais. Justamente naquilo que ele apresentava melhores resultados (105 de pass rating em passes profundos).


Relembre abaixo algumas jogadas:

Falha de conexão com Slayton na End Zone
Erro de conexão com Slayton para 25 jardas
Erro de conexão com Shepard para 28 jardas

Reparem que 2 desses 3 passes poderiam ter sido facilmente convertidos em TDs.

Além disso, os dois turnovers de Daniel Jones resultaram em 10 pontos para o adversário. Foram duas interceptações quando os Giants já estavam no campo do Buccaneers. Ou seja, duas posses de bola com potencial de 14 pontos para os Giants que foram por terra. E para um time que perdeu por 2 pontos, uma posse de bola bem sucedida poderia fazer toda a diferença. 

Jones é capaz de achar janelas apertadas e mandar excelentes passes como aconteceu no TD de Golden Tate no final da partida. O problema é que ele comete erros primários muitas vezes durante o jogo. E isso faz com que DJ entre na mira na próxima offseason.

Aliás, teremos ainda 8 jogos para ele mostrar que pode evoluir. E numa NFL que quer aproveitar QB talentosos para montar grandes times vencedores, o tempo de Daniel Jones é cada vez mais curto.

E aí galera, o que acharam do time na semana 8? Entre em contato e fale com a gente.

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