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O Kansas City Chiefs é um Chevette velho. E eu posso provar

O Kansas City Chiefs é um Chevette velho. E eu posso provar

Primeiramente, preciso deixar os fãs do saudoso Chevette e do Kansas City Chiefs tranquilos. Esse post não é uma crítica. Trata-se de uma comparação honesta que fará você refletir. 

Muitos que viveram na década de 80/90 já tiveram um mostro desses na garagem ou conheceram algum parente próximo que tinha um. Agora que eu já revivi o carro em sua memória, você certamente se lembrou de algum momento em que precisou usar o possante em alguma manhã fria e não conseguiu. Como todo bom carro à álcool dos anos 80, ele demorava muito para esquentar. Era preciso injetar gasolina e bater a chave várias vezes. Com sorte, ele pegava, sempre com alguma dica mágica de alguém para o fazer funcionar. Mas quando funcionava, meu amigo, o carro era bruto, aguentava qualquer coisa e passava por cima de tudo.

O Kansas City Chiefs segue a mesma analogia. Liderado por um moleque gênio chamado Patrick Mahomes, a franquia, após 50 anos sem ir para o Super Bowl, fez uma campanha impecável em 19/20 e mereceu levar o troféu Vince Lombardi. 

Ao analisar os 10 últimos jogos da temporada anterior, observamos que dos 366 pontos conquistados, apenas 16% dos pontos aconteceram no primeiro quarto, 37% no segundo quarto, sendo a melhor performance e 22% e 25% respectivamente: 


Conclusões 


1) O time precisa de bastante tempo em campo para aquecer. Mas sabemos que quando o Mahomes está iluminado, é muito difícil parar esse ataque. 

2) O time utiliza o seu vasto playbook para cansar a defesa, além de contar com a precisão, criatividade e potência do braço do seu QB para fazer jogadas fantásticas.

3) O time possui bons olheiros que conseguem passar informações ao seu técnico Andy Reid, que consegue identificar a vulnerabilidade na defesa adversária e ajusta o seu time, ainda dentro de campo, para escolher as melhores jogadas.

Sem dúvidas, o Kansas City Chiefs deu a “sorte” grande draftando o menino gênio Mahomes, mas é claro que essa não é a única arma. Nesta temporada, com o reforço de Clayde Edwards-Helaire no jogo terrestre, o time novamente promete jogos incríveis, daqueles que dá gosto de acompanhar.

(Foto: Revista Veja)

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