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O que foi “top” e o que foi “flop” para os Seahawks até a semana do bye?

Foto: Foto: seattlepi.com

O que foi “top” e o que foi “flop” para os Seahawks até a semana do bye?

O Seattle Seahawks está 5-0 pela primeira vez na história da franquia. Entretanto, há muito o que melhorar.

Isso, ao contrário do que muitos pensam, é bastante animador. Significa que, mesmo estando no topo de uma das divisões mais disputadas da NFL, temos espaço para crescer e se consolidar ainda mais como uma das potências da NFC.

A partir de hoje, semanalmente, traremos o que foi bom (top) e o que foi ruim (flop) dentro do campo para os Seahawks. Essa primeira matéria fará a mesma coisa. Entretanto, analisaremos da semana 1 até o bye dos Hawks, o que aconteceu na semana passada.


Top #1 – Russel Wilson

Impossível não começar com ele. Parece que toda semana era um recorde quebrado: se juntou ao lendário Steve Young como únicos QBs a terem mais de 30.000 jardas passando e 4.000 com as pernas. Teve jogos seguidos com 5 TDs aéreos, empatou o recorde de Peyton Manning com mais TDs no primeiro quarto de uma temporada e, antes da folga na semana 6, liderou sua 30ª virada, o maior número por um QB desde que foi draftado, em 2012. Suas atuações o colocaram como favorito para o MVP nas casas de apostas e ele está chamando a atenção de todos da liga. #LetRussCook


Flop #1 – Shaquill Griffin e Tre Flowers

Apenas não incluí todo o corpo de Cornerbacks aqui pelas performances de Quinton Dunbar, que tem feito um trabalho justo e Ugo Amadi que tem sido excepcional quando acionado. Griffin foi um Pro Bowler no ano anterior mas não irá nem chegar perto de repetir o feito se continuar com performances parecidas até a semana 3. É verdade que Griffin vem melhorando consideravelmente desde a partida contra os Dolphins e foi decisivo em momentos-chave contra os Vikings, mas não se pode dizer o mesmo de Tre Flowers. Falta atletismo, leitura, habilidade de reconhecer jogadas, maturidade. Pior, os adversários sabem disso.

Para se ter uma ideia, Flowers cedeu a Cedrick Wilson (WR dos Cowboys, onde sempre as primeiras leituras do QB para passe serão Cooper, Gallup, Lamb, Elliott e Schultz) 107 jardas e 2 TDs. A observação nesse quesito é que o receiver dos Cowboys, no restante de 2020, tem apenas 66 jardas e 9 recepções. Tre Flowers teve sua oportunidade nas 5 primeiras semanas e não a aproveitou.

Nem tudo em nossa secundária é “Flop”. Um destaque positivo para a presença e intensidade de Jamal Adams e, após sua lesão na virilha, para Ryan Neal que parece ter finalmente encontrado sua casa em Seattle.


Top #2 – DK Metcalf

O “Megatron da nova geração”, segundo o colega de equipe Jamal Adams, vai tendo um ano de elite na segunda temporada de sua carreira. O produto de Ole Miss, caso mantenha a média de seus 5 primeiros jogos, está projetando para uma temporada de 70 recepções, 1.587 jardas e 16 TDs. E o melhor de tudo? Ele continua melhorando. Seja em suas rotas, em suas recepções e, inclusive, através de uma injeção de humildade contra os Cowboys, quando sofreu um fumble na linha de uma jarda, DK tem um futuro brilhante e um dos maiores beneficiados disso é Russel Wilson.

Menção honrosa para Tyler Lockett, David Moore, Greg Olsen e o calouro Freddie Swain


Flop #2 – Linha Ofensiva dos Seahawks

Me lembro bem de nossa primeira jogada ofensiva nesta temporada: um sack em Russel Wilson para a perda de mais de 5 jardas. Mas também não vou ser injusto. Nossa OL teve poucas oportunidades nesse ano para jogar junto, fez um trabalho razoável contra os Falcons e contra os Dolphins, mas a pressão que Wilson sofreu contra os Patriots e Cowboys e principalmente contra os Vikings (o que refletiu o nosso tempo de posse) acende uma luz amarela para nossos jogadores de linha ofensiva. Entendo também que as lesões de Mike Iupati e Damien Lewis (destaque positivo até então para o calouro) podem ter sido prejudiciais, mas não é desculpa para sermos o 8º pior time defendendo nosso QB.


Top #3 – Chris Carson

Eu confesso que, no início do ano, eu pensava em não renovar o contrato de Chris Carson. Assim, aproveitaria a rica classe de running backs de 2021. Algumas coisas fizeram eu mudar de ideia: Carson está sendo muito efetivo mesmo sendo usado menos (com cerca de 5 jardas por tentativa de corrida). Além disso, ele é importante no jogo aéreo (já com 3 TDs recebidos em 2020) e, o mais importante: conseguiu corrigir seu problema com fumbles, sendo que apenas soltou uma vez a bola e não sofreu nenhum turnover. Outro dado interessante é que, recentemente, Carson entrou para o top-10 maiores corredores da história da franquia. Seria Carson um dos running backs mais subestimados da NFL?


Top #4 – Brian Schottenheimer

Eu já fui um crítico de Schottenheimer e penso que todo e qualquer torcedor dos Seahawks já o criticou em algum momento também. Mas nessa temporada, até o momento, tenho que dar o braço a torcer para nosso Coordenador Ofensivo. Um dos destaques dos Seahawks dessa temporada é o ataque e suas chamadas agressivas. A mudança de mindset ficou evidente já na semana 1 em uma 4ª para 5. Naquele jogo, Russel Wilson arriscou um passe para DK Metcalf, que culminou no TD que mudaria completamente o jogo a favor de Seattle. Outra evidência disso são as três partidas que os Seahawks tentaram mais jogadas aéreas que terrestres, usando o que temos de melhor em nosso ataque.

Nossos 5 primeiros jogos tiveram muitos pontos positivos, é verdade. Mas os próximos 5 jogos irão determinar muita coisa em nossa temporada, sendo que 4 deles são confrontos divisionais. Neste domingo enfrentamos os Cardinals no deserto de Arizona, vamos torcer para que a próxima matéria seja como essa, com muito mais “tops” que “flops”.

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