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Giants e Steelers em análise de motivos para ficar animado e preocupado

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Giants – Pontos fortes e fracos da semana 1

Foto: Al Bello/Getty Images

Giants – Pontos fortes e fracos da semana 1

Fala galera, tudo bem? Toda a semana eu pretendo trazer os pontos fortes e fracos no jogo dos Giants. Inicialmente, eu farei isso apenas com o time de New York, mas é possível trazer a mesma proposta para os jogos que forem de minha responsabilidade semana a semana aqui no TrickPlay.


Pontos fortes


Linha defensiva

A defesa dos Giants de 2019 indiscutivelmente era um pesadelo. Mas o primeiro jogo da atual temporada trouxe um alento quanto à linha defensiva. Fiquei impressionado com a capacidade de Dexter Lawrence e, principalmente, Leonard Williams em trazer algum calor e, consequentemente, dificuldades aos bloqueios da excelente linha ofensiva dos Steelers. 

Aliás, no início da partida, foram inúmeras as vezes em que vimos a linha defensiva dos Giants apressando as decisões do Big Ben. Porém, ao longo da partida isso foi mudando e fica claro aqui que é algo que aconteceu de forma satisfatória, mas que ainda precisa melhorar na temporada.


Blake Martinez e James Bradberry

O linebacker Blake Martinez sempre foi um tackling machine nessa liga. Ao longo de sua carreira em Green Bay, Martinez sempre teve 144 tackles ou mais em todas as temporadas.

O problema lá é que ele era considerado um jogador que efetuava muitos tackles em áreas que não ajudava tanto o time. Aliás, o próprio jogador disse que em Green Bay seus treinadores davam preferência para que ele fizesse um tipo de limpeza na defesa e não atacasse tanto o adversário na linha de scrimmage.

Nos Giants, isso parece que mudou. Martinez teve 12 tackles na partida sendo que 11 deles foram o que o Pro Football Focus chama de “stops”. Em outras palavras, são tackles que constituem em falha e entra nas estatísticas para o time de ataque.

Quanto ao James Bradberry, para uma secundária recheada de problemas ano passado, ele teve uma noite interessante. Foram 7 passes para jogadores em que ele estava marcando e 3 recepções.

Mas o mais importante de tudo foi ver ele, em uma corrida de Snell, tentando fazer uma jogada boa ao arrancar a bola das mãos do adversário. Infelizmente essa jogada não contabilizou positivamente para a defesa visto que JuJu foi mais rápido e recuperou o fumble.


Patrick Graham

Talvez o principal entre os pontos fortes dessa análise. Graham prometeu uma defesa com grande variação entre o 3-4 e o 4-3 e ele cumpriu. Fiquei impressionado, sobretudo, com a quantidade de variações que Patrick Graham trouxe para o jogo com tão pouco tempo com a equipe. James Bradberry fez jogadas como CB dos dois lados do campo e algumas vezes no slot.

A linha defensiva tinha 5 jogadores abaixados, 4 na variação 4-3 e em muitas situações vimos 3 e até 2 jogadores posicionados na linha. Certamente, tudo isso era para confundir o adversário sobre quem seriam os atletas a partirem para o pass rush.

Jordan Love e Jabrill Peppers, que jogaram todos os snaps defensivos, se revezavam inúmeras vezes no box para ajudar no jogo terrestre. Vale ficar de olho para ver o quanto essa defesa consegue evoluir durante a temporada.


Daniel Jones

Sim, eu sou entusiasta de Daniel Jones e não nego a ninguém. Mas veja comigo algumas situações e reflita se ele não faz parte dos pontos fortes desse jogo. A Pro Football Focus divulgou, em seu Twitter, esses três dados: 

A primeira imagem indica que a defesa dos Steelers manteve pressão constante em cima de Jones. Aliás, a cada 2 snaps, 1 era problema certo na vida do QB dos Giants. A segunda imagem demonstra que além de mandar pressão pra cima de Daniel Jones, eles reduziram o tempo de decisão do DJ como nenhum outro time fez essa semana na liga. E a terceira e última imagem indica que, mesmo com o caos constante na partida, Daniel Jones teve uma baixa classificação negativa em seus passes.

Além disso, foram 279 jardas aéreas, 22 jardas terrestres, 2 TDs e 2 INTs. A primeira interceptação foi mérito total do TJ Watt, não tem como culpar Jones nessa. A segunda interceptação veio depois de um drive maravilhoso, em que Jones conduziu o ataque por 19 jogadas consecutivas, 8 minutos e 50 segundos de posse da bola. Tudo isso com um jogo terrestre ineficaz (lembre-se que Barkley terminou o jogo com seis jardas terrestres). 

Sim, a interceptação foi bizarra e em uma jogada em que ele deveria proteger a bola. Consequentemente, a bela sequência de jogadas foi apagada por um turnover evitável. Fique na memória, torcedor, com a bela jogada no primeiro TD do Darius Slayton. Certamente veremos mais disso contra defesas mais fracas.


Darius Slayton

Os bons números da temporada de rookie parece que não foram ao acaso. Slayton fez uma partida muito segura contra o Steelers e parece que vai se colocando como WR número 1 desse time. Como resultado, foram 6 recepções que somaram 102 jardas e 2 touchdowns. Nada mal para um jogador escolhido na quinta rodada do draft de 2019. Certamente esse foi um dos pontos fortes visto nessa partida.


Pontos fracos


Linha ofensiva

A defesa do Pittsburgh Steelers é excelente e ninguém nega isso. Aliás, se não for a melhor da liga, será top 3 e isso é incontestável. Mas apenas 6 jardas para um dos melhores running backs da liga? Não há dúvidas que, em partes, isso é culpa da linha ofensiva, principalmente pela incapacidade de gerar espaço para que Barkley pudesse tentar algo.

Darei um desconto na estreia do calouro Andrew Thomas como LT e por ele ter enfrentado Bud Dupree, um excepcional jogador. Além disso Nick Gates estreou em sua primeira partida como Center do time. Vai mais alguns jogos para ele crescer nessa função. Porém, Kevin Zeitler e Will Hernandez, nossos principais jogadores dessa linha, simplesmente tiveram uma noite muito abaixo do esperado. Além deles, Cameron Fleming foi simplesmente terrível na posição de RT nessa partida. Se ele continuar assim, garanto aos torcedores que vocês sentirão saudades de Nate Solder. 


Evan Engram e Jason Garrett

Meu questionamento aqui é muito mais a Evan Engram do que ao Jason Garrett. Por mais que eu ache que Garrett pecou ao não explorar mais o jogo de profundidade nos passes (sua principal característica), coloco ele aqui pelas inúmeras vezes em que vimos Engram bloqueando jogadas. 

Essa é a quarta temporada de Engram como TE dos Giants e é impressionante como sai comissão técnica, entra outra e eles continuam insistindo nos bloqueios desse jogador. Infelizmente Engram não consegue dar qualidade nesse lado do jogo e é fundamental que ele pare de tentar fazer isso. Aliás, esse talvez seja um dos motivos que faça de Engram um jogador substituível nos Giants e futuro Free Agency na liga. 


Secundária

É inegável que essa continua sendo a nossa principal dificuldade nos jogos. A perda de DeAndre Baker por questões legais e a opção de Sam Beal por não jogar essa temporada por conta do Covid-19 colocou como titular Corey Ballantine. Para resumir, se Baker já não vinha atuando de forma satisfatória ano passado, imagine a terceira opção para a posição.

Fica a curiosidade aqui de ver essa defesa com Logan Ryan entrosado e atuante (jogou apenas ⅓ dos snaps) e a volta de Xavier McKinney, safety calouro que promete trazer grande impacto para essa secundária. Menção honrosa para Darnay Holmes, jogador de slot inteligente e que poderá crescer ao longo dessa temporada.

Compartilhe conosco o que você achou dessa primeira semana.

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