Depois de semanas de silêncio, nesta quinta-feira, 20, a NFL aprovou a venda do Washington Commanders. A negociação, que ultrapassou os US$ 6 bilhões, é a maior venda da história de uma franquia esportiva. Anteriormente o recorde pertencia ao Chelsea, clube de futebol inglês. A transação do oligarca russo Roman Abramovich para o investidor norte-americano Todd Boehly girou em torno dos US$ 5,3 bilhões.
Josh Harris lidera o grupo que passa a ser o novo dono do time da capital. Ele também tem participações no Philadelphia 76ers, da NBA, no New Jersey Devils, da NHL, e no Crystal Palace, que atua pela Premier League, no futebol inglês. Além disso, outra figura bastante conhecida no grupo de novos proprietários é Magic Johnson, astro de basquete dos anos 80, que atuou pelos Los Angeles Lakers.
Harris e Johnson venceram a concorrência do bilionário canadense Steve Apostolopoulos e de Tilman Fertitta, dono do Houston Rockets. Eles herdam uma franquia que esteve envolvida em vários escândalos recentes, fruto de comportamentos controversos, para dizer o mínimo, de Daniel Snyder. O empresário esteve envolvido em diversos escândalos de assédio sexual nos últimos anos. Recentemente, ele inclusive foi condenado a pagar uma multa de US$ 60 milhões. Apesar disso, desfrutou de um lucro de mais de US$ 5 bilhões, visto que comprou o antigo Washington Redskins, ainda em 1999, por “apenas” US$ 800 milhões.
Com a venda, a mídia norte-americana já começou a especular uma possível mudança de nome da franquia de Washington. A alteração seria uma ruptura definitiva em relação ao legado de Dan Snyder. De qualquer maneira, a modificação ocorreria apenas ao final da temporada 2023/2024.
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