No meio da semana, a NFL divulgou que os times que tiverem surtos de Covid durante a temporada automaticamente perderão por WO. Neste sábado, 24, a liga foi além e também anunciou punições individuais de US$ 14.650 para atletas não vacinados que não respeitarem as rígidas medidas de isolamento. A intenção da liga, assim, é evitar mudanças drásticas no calendário da temporada 2021/2022.
Além disso, a expectativa é que atletas não vacinados tenham que repetir o teste por cerca de 140 vezes durante os 4 meses da temporada regular. Para jogadores vacinados, por outro lado, serão 14 testes. Ainda, caso um jogador vacinado tenha um teste positivo, ele estará apto a jogar após dois negativos consecutivos. Já um não vacinado precisa ficar afastado por, pelo menos, 10 dias de qualquer atividade com o time. Na sequência, ainda precisará ter testes negativos por duas vezes.
Naturalmente, a NFL defende que as medidas são partes de um protocolo para proteger a saúde dos jogadores. Entretanto, atletas como DeAndre Hopkins, do Arizona Cardinals, e Cole Beasley, do Buffalo Bills, chegaram a falar em aposentadoria. A alegação é de que a liga estaria “tirando a liberdade dos jogadores em optarem pelo que entendem ser melhor para as suas vidas”.
Por outro lado, Baker Mayfield, quarterback dos Browns, defendeu as políticas. Ele disse que os times que tiverem altos índices de vacinação terão uma vantagem competitiva, mas que os protocolos falam muito mais pela saúde. Michael Irvin, ex-jogador dos Cowboys e atual Hall of Famer e comentarista da ESPN americana foi ainda mais duro e afirmou que “times que tiverem baixos índices de vacinação não estão pensando em SuperBowl”.
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