Miami Dolphins: Avaliação da derrota para o Bills

Fonte: syracuse.com

Depois de uma vitória suada e pouco empolgante na primeira semana, o Miami Dolphins foi praticamente humilhado em seu próprio estádio neste último domingo, 19. O fortíssimo Buffalo Bills veio a campo procurando evitar um nebuloso 0-2 no início da temporada. Assim, com um placar final de 35×0, o jogo sempre esteve nas mãos de Josh Allen.

Agora Miami terá que apertar o torniquete ao redor de seus ferimentos (que não são poucos) e tentar descobrir como responder na próxima semana contra o embalado Las Vegas Raiders. Para aumentar o drama, seu quarterback titular Tua Tagovailoa se machucou no primeiro quarto do jogo. A boa notícia é que, após uma bateria de exames, não foi detectada nenhuma lesão grave. A princípio, Tua deve voltar já na terceira semana.


Confira os altos e baixos da equipe neste fim de semana

Altos:


Xavien Howard, cornerback: Em um jogo em que o ataque não apareceu, a defesa tentou fazer algumas jogadas para manter os Dolphins vivos na partida. Howard forçou um fumble e o recuperou para selar a vitória na semana passada. Nesse fim de semana, ele conseguiu mais um turnover, interceptando um passe de Josh Allen. A derrota foi dolorosa, mas isso não tira o mérito de mais uma boa partida do cornerback All-Pro.

Jerome Baker, linebacker: Quando basicamente tudo estava acabado, com um 35-0 no placar, Baker era um dos poucos que tentava puxar e incentivar seus colegas de equipe. Mesmo terminando a partida com somente 3 tackles, sua atitude em campo era a melhor entre os jogadores defensivos. Destaque para um lindo passe desviado em uma cobertura quase que perfeita.

Turnovers: Apesar da fraquíssima atuação pressionando Josh Allen (com apenas 1 sack) os Dolphins continuam provocando turnovers de seus adversários. No domingo, 19, foram três. Dessa forma, são 24 partidas consecutivas que a equipe tira a bola de seus adversários por pelo menos uma vez no jogo.

Baixos


Linha Ofensiva: Bom, se pudéssemos concentrar as 3 baixas em uma só, a linha ofensiva dos Dolphins ganharia essa honra. Durante toda a partida (e de todas as formas possíveis), Buffalo conseguia chegar no quarterback. No final, foram 6 sacks, 9 tackles para perda de jardas e ONZE hits no QB. Por incrível que pareça, quando você vê as estatísticas após o jogo, a impressão é que seria mais.

Chris Grier optou por um recebedor ao invés de reforçar sua linha e proteger seu bem maior. O resultado foi um Tua machucado, pois Austin Jackson e Jesse Davis levaram um baile a partida inteira. Se quiserem ter qualquer chance de ir para os playoffs, esse é o setor a se reforçar.

Recebedores: Claro que com uma péssima atuação da linha ofensiva, fica difícil você ter tempo para lançar a bola. Mas além da produção baixa, diria que o maior problema foram os drops e turnovers. Foram mais de 5 drops e 2 fumbles, um deles de Jaylen Waddle, escolha de primeira rodada este ano.

Chamadas Ofensivas e Coach Staff: Miami voltou com os mesmos problemas de 2020, não sendo eficiente no ataque, e isso passa muito pelas pobres chamadas ofensivas. Domingo não foi diferente. Buffalo sempre estava um ou dois passos à frente. Parecia que Sean McDermott e Brian Flores estavam jogando Madden sem que o head coach dos Dolphins pudesse esconder suas jogadas.

E por último, mas não menos importante, você ver toda aquela pressão durante o todo o jogo e não ter aquele cacoete pra mudar algo, fazer alguma coisa diferente é preocupante. Brian Flores apenas assistiu de camarote o show dos Bills.

E aí torcedor? O que achou do Miami Dolphins nessa partida? Deixe o seu comentário ou então entre em contato.

João Basso: 23 anos, torcedor do Pittsburgh Steelers. João é o idealizador da marca e da identidade visual do TrickPlay. Sempre atento ao college, acompanha de perto o surgimento de novos talentos para a NFL e, por isso, sempre está ligado nas escolhas das equipes no draft.
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