You say “T.J.” Watt?

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Em seu quarto ano, TJ Watt deu mais um passo para a elite da NFL. Liderou a liga nas mais importantes estatísticas e se torna cada vez mais dominante em todos os aspectos. Vamos então acompanhar um pouco da sua trajetória até chegar a um passo do prêmio de melhor defensor do ano.


Draft de 2017: 30º escolha

Depois de duas escolhas de primeira rodada questionáveis, (Bud Dupree em 2015 e em Artie Burns em 2016) os Steelers se redimiram, então, com uma das melhores escolhas da década. O tão aclamado Reuben Foster de Alabama estava caindo por problemas extra campo. Muitos apostaram em Foster em Pittsburgh naquela altura do draft, porém a escolha acabou sendo T.J. Watt, de Wisconsin. Foster saiu uma escolha depois para os 49ers e a ver a situação de cada um dos jogadores 4 anos depois, Pittsburgh tomou a melhor decisão possível. Atualmente um lida com problemas extra campo, lesões e está talvez recebendo sua última chance em uma 2º equipe. O outro ficou na beira do melhor jogador defensivo da temporada pelo segundo ano consecutivo. 

Desde que chegou em Pittsburgh, a equipe inteira rasgou elogios para Watt. Além disso, apesar de uma leve preocupação com seu histórico de lesões no início de sua carreira universitária, o general manager Kevin Colbert e o head coach Mike Tomlin se sentiram confortáveis com a situação, elogiaram a atitude do menino e o potencial de crescimento que ele tinha. Mal sabiam eles que draftaram um MONSTRO, e possivelmente a melhor escolha dos Steelers desde 2004, quando pegaram o capitão quarterback Ben Roethlisberger.


2017, 2018 e 2019: O pedigree Watt

Seu primeiro ano foi bem acima da média para um calouro e ele acabou eleito para o All-Rookie Team. Em 2018, Watt saltou de patamar e mostrou o pedigree da família Watt em seu sangue. Foram 13 sacks, 6 fumbles forçados, 3 passes defendidos, 12 tackles para perda de jardas e um passo em direção à elite na posição. No ano seguinte, confirmou seu talento e definitivamente se consolidou como um dos melhores jogadores da NFL. Mais uma excelente marca com 14,5 sacks e 8 fumbles forçados, inclusive aqui começou fortemente a corrida para o defensor do ano.


2020: J.J. Watt é você?

Uma das maiores virtudes para Kevin Colbert em relação a Watt no processo pré-draft, foi que em uma de suas entrevistas ele comentou que não queria ser um “JJ Watt”, queria ser o TJ Watt, ou seja, não me comparem com meu irmão pois vou ser melhor que ele. Em 2020, TJ provou isso, talvez não em ser melhor que o JJ de 2012 ou 2014, mas TJ é uma máquina de evolução. Todo ano parece cada vez melhor e mais saudável desde que entrou na liga, e seus números são uma prova disso. Primeiro da NFL em sacks (15), tackles para perda de jardas (23) (demonstrando que também é extremamente dominante no jogo terrestre) e em pressões (61).


Um líder em campo

Quando você para pra analisar Watt, entende que uma de suas maiores virtudes e talvez a que o faz ser tão bom, é a facilidade de gerar big plays em momentos decisivos do jogo, e em 2020 não foi diferente. Sempre muito impactante nos principais jogos de Pittsburgh, fazendo com que suas ações mudassem o rumo da partida. Teve tackles decisivos na red zone contra Derrick Henry no duelo dos invictos, aquela linda interceptação contra os Giants mudando completamente o jogo, os dois sacks e o fumble forçado contra os Colts no jogo mais importante da temporada regular, entre outros. 

Até mesmo quando Dupree se machucou e muitos diziam que Watt possivelmente iria deixar de impactar tanto, o linebacker mostrou que para pará-lo terão de contar com muito mais que isso. TJ se tornou o jogador mais importante da equipe, liderando a unidade que teve entre as melhores da liga nos últimos dois anos. Se a intenção é a difícil missão de superar o auge de seu irmão, sem dúvidas ele está no caminho certo. Hoje ele possui qualidade o suficiente para sempre ser citado no topo da sua posição pelos próximos anos.

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João Basso: 23 anos, torcedor do Pittsburgh Steelers. João é o idealizador da marca e da identidade visual do TrickPlay. Sempre atento ao college, acompanha de perto o surgimento de novos talentos para a NFL e, por isso, sempre está ligado nas escolhas das equipes no draft.
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