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Os principais números responsáveis pelo início lento de Washington

Os principais números responsáveis pelo início lento de Washington

Embalados por um final de 2020 muito bom e uma offseason melhor ainda, os torcedores de Washington tinham esperanças de uma evolução essa temporada. No entanto, depois da derrota por 43×21 para os Bills no último domingo, há muito mais perguntas sobre esse time do que respostas.

Atualmente a franquia tem um recorde de 1-2 antes do próximo jogo fora de casa contra o Atlanta Falcons. Sobretudo, é um jogo de vitória obrigatória para Washington, já que eles enfrentarão New Orleans, Kansas City e Green Bay nas semanas seguintes.

Portanto, antes de olharem para o difícil outubro que vem pela frente, eles devem resolver os problemas que atormentam o início da temporada. Confira três estatísticas que têm sido críticas para o início lento do Washington Football Team:

Tempo de posse de bola

Foram 3 jogos e 3 derrotas nesse quesito. Muito do fraco desempenho da defesa esse ano é por conta do tempo que ficam em campo. Contra Los Angeles, Justin Herbert conseguiu controlar o ataque com campanhas longas. Foram 36 minutos contra apenas 24 minutos da equipe da capital.

Dentro desses 36 minutos, os Chargers tiveram 76 jogadas ofensivas, o que resulta em 28 a mais que Washington. Semelhantemente, mesmo com a vitória diante dos Giants, a história se repetiu na semana 2. A derrota da semana 3 para o Buffalo Bills expôs ainda mais esse problema.

Josh Allen controlou o jogo e dominou o forte elenco defensivo durante toda a partida. Foram 35 minutos e 28 jogadas a mais que o ataque do WFT. Portanto, antes de qualquer coisa, terão que sustentar o ataque e controlar o relógio dentro de campo.

3º descidas: ataque e defesa

A defesa de Washington é a segunda pior cedendo terceiras descidas na liga, permitindo que os oponentes tenham sucesso em 58,7% das vezes. O pior é que ofensivamente não é muito diferente, já que ocupam o posto de terceiro pior ataque da liga nesse quesito, conseguindo apenas 26,5% das conversões em terceiras descidas.

Sem dúvida, essas são as maiores preocupações de Ron Rivera e companhia. Uma vez que esses dados estão diretamente relacionados a posse de bola da equipe que citei acima. Além disso, ainda tem muitas coisas que não fazem sentido no momento.

Por exemplo, essa queda de rendimento da defesa que um ano atrás era a sexta melhor em terceiras descidas, cedendo apenas 37% das tentativas. Para um grupo que ficou ainda mais forte depois da offseason, eles certamente terão que consertar esse gigantesco problema para ajudar seu ataque.

First downs

Os maiores problemas da equipe nesses primeiros três jogos estão interligados de alguma forma. O último, mas não menos importante, é a eficiência da equipe em conquistar first downs. Na semana 1, os Chargers tiveram 27 primeiras descidas contra apenas 15 de Washington. Na outra derrota, foram 13 first downs contra 29 dos Bills.

Com a evidente melhora da linha ofensiva comparada ao ano passado, parte dessa ineficiência em first downs passa pelo quarterback Taylor Heinicke. Com a perda do titular Ryan Fitzpatrick na primeira semana, a equipe parece um tanto quanto apática no comando do jovem Heinicke.

No entanto, é importante que o head coach Ron Rivera e o coordenador ofensivo Scott Turner, tenham essa percepção e coloquem Heinicke em situações mais favoráveis ao estilo de jogo dele. Afinal, sabemos que, mesmo com uma bela partida nos playoffs do ano passado, o garoto é bastante limitado.

Tudo funciona como uma engrenagem. Se a defesa melhorar, o ataque terá mais chances. Se o ataque for mais eficiente, a defesa poderá descansar mais. Tudo está interligado, e Washington precisa evoluir já está semana, antes que seja tarde.

E você torcedor? Acha que Washington pode concertar os problemas antes que seja tarde? Deixe o seu comentário ou então entre em contato.

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