Saiba tudo sobre o atual momento e o que a temporada 2021/2022 da NFL reserva para o New York Giants, sob a análise do Romulo Ruggeri:
Retrospectiva 2020/2021
Mais uma temporada com recorde negativo, mas uma temporada que deu alento e esperança ao torcedor dos Giants. Aliás, a esperança veio muito por conta da transformação extra campo realizada pela nova comissão técnica que contou com o desconhecido Joe Judge e com Patrick Graham.
Em construção de uma nova filosofia de trabalho, o ano dos Giants começou com 5 derrotas consecutivas. Além disso, houve a perda precoce de Saquon Barkley, principal talento ofensivo da equipe. Ademais, os sucessivos erros de Daniel Jones e os drops de Evan Engram colaboraram diretamente para o recorde de 1-7 na primeira metade da temporada.
Já na segunda metade, a equipe engatou 4 vitórias consecutivas. Isso foi fruto do desenvolvimento fora do esperado da secundária, a competitividade da defesa, jogo terrestre entre as melhores da liga no período e a drástica redução dos turnovers. E, para terminar o ano, o jejum contra os Cowboys foi encerrado e a equipe terminou a segunda metade com o recorde de 5-3, totalizando 6-10 na temporada (4-2 dentro da divisão).
O título de divisão na (não habitual) fraca NFC East quase veio. Mas a desclassificação e a manutenção do recorde negativo em mais uma temporada mostraram que ainda há muito trabalho a ser feito.
Qual a principal questão a responder na temporada?
Daniel Jones. Apesar de DJ ter apenas 23 anos, idade em que Eli Manning foi draftado, a atual impaciência que tomou conta das análises de mídia e torcedores colocam Jones na mira nessa temporada.
Daniel Jones precisa resolver seus problemas de turnovers e de presença no pocket. Além disso, com os reforços certos no ataque e com Saquon Barkley saudável, Jones precisa terminar o ano com o recorde positivo de vitórias e a retomada na disputa pelos playoffs.
Quais setores reforçar?
O foco das discussões é o setor ofensivo, mas os Giants estão longe de ser um time pronto e a defesa, destaque da franquia, também tem seus buracos. Começando pelo lado ofensivo, o foco deve ser um WR talentoso que possa ser o número um da equipe. Além disso, o contínuo desenvolvimento e a iminente perda de Kevin Zeitler para abrir espaço no salary cap devem demandar um cuidado com o interior da linha ofensiva.
Já do lado defensivo, Dalvin Tomlinson e Leonard Williams demandam novos contratos e provavelmente apenas um deles deve permanecer. Com isso, o interior da linha defensiva deve passar por ajustes. Além disso, um CB número 2 e melhorias no pass rush serão outras demandas da equipe para essa offseason.
Situação do Cap Space
A situação do Cap Space dos Giants está um tanto quanto desconfortável. Com um pouco mais de 10 milhões de dólares disponíveis, os Giants devem passar por um processo de cortes na equipe para abrir espaço e conseguir trazer novas caras.
Jogadores como Nate Solder, Levine Toilolo, Elija Penny e Riley Dixon devem ser cortados. Golden Tate e David Mayo já sabem que não estarão com o New York Giants para essa temporada. Solder provavelmente será cortado depois do dia 1 de junho, diminuindo o impacto do dinheiro garantido deste ano, transferindo uma parte para a próxima temporada. Kevin Zeitler, se não for cortado, deve ter seu contrato reestruturado para diminuir o impacto do seu alto salário nesta temporada. E por fim, há ainda a hipótese de troca por Evan Engram, que é pouco provável.
Se todos estes movimentos se concretizarem, os Giants conseguem liberar mais 40 milhões de dólares para trabalhar com a Free Agency.
Bold prediction TrickPlay para a Offseason
Leonard Williams não chega a acordo com os Giants e vai para a FA junto com Dalvin Tomlinson. Curtis Samuel, escolha de segunda rodada de Dave Gettleman quando era General Manager dos Panthers, será o novo WR da equipe. E por fim, Ja’Marr Chase, principal WR do draft 2021, não estará disponível na posição 11, o que fará Gettleman descer no draft pela primeira vez em sua carreira. Assim, os Giants terão algumas picks a mais para dar foco em melhorar o interior da linha ofensiva e o pass rush.
E aí, torcedor, o que espera da temporada do New York Giants? Deixe o seu comentário ou então entre em contato.