32 times da NFL em 16 dias – O ano da afirmação para o Miami Dolphins?

Saiba tudo sobre o atual momento e o que a temporada 2021/2022 da NFL reserva para o Miami Dolphins, sob a análise do João Basso:


Retrospectiva 2020/2021

Um nome: Brian Flores! O head coach transformou essa franquia em um dos piores elencos dos últimos anos na NFL para o segundo lugar da divisão, à beira do playoffs em 2020. A defes,a que foi construída com base em seu rival Patriots, acabou respondendo em alto nível com jogadores não muito badalados. Mas não podemos deixar de citar a belíssima temporada de Byron Jones e, principalmente, Xavien Howard, que chegou a estar entre os primeiros para o prêmio de defensor da temporada.

Sem dúvida, ficou aquele gostinho amargo para o torcedor que viu seu time draftar o tão sonhado Tua Tagovailoa e acabar dependendo de bons desempenhos de Ryan Fitzpatrick. Mas não vamos nos precipitar. Josh Allen, por exemplo, teve números piores que Tua em seu primeiro ano em Buffalo mas, sem dúvida, o garoto vai precisar melhorar muito para que Miami tenha chances de tirar essa AFC East das mãos dos Bills.


Qual a principal questão a responder na temporada?

Em sua conferência de imprensa de final de temporada, o gerente geral Chris Grier declarou publicamente que Tua Tagovailoa iria continuar sendo o titular da equipe. Mas após um início de offseason turbulento e com Deshaun Watson e Matthew Stafford pedindo para serem trocados, há boatos de que a equipe de Miami já mexeu os pauzinhos para ter um futuro mais “certo”, já que o jovem quarterback teve um primeiro ano bastante inconsistente. 

A verdade é que o entorno de Tua não o ajudou e acabou sendo um fator negativo. Então, neste momento, Miami deve oferecer ao produto de Alabama um elenco ofensivo melhor para provar que pode ser a solução a longo prazo da equipe. Pensando nisso, os Dolphins começaram com o pé direito, já que Chan Gailey (ex-coordenador ofensivo da equipe) acabou rescindindo seu contrato e não fará parte da equipe em 2021, para alegria dos torcedores em South Beach.


Quais setores reforçar?

Na temporada passada, os Dolphins estavam empenhados em melhorar a defesa e investiram um bom dinheiro que acabou sendo efetivo. Para 2021, dificilmente a equipe terá um impacto tão grande como tiveram no último ano. No entanto, a unidade continua sendo a principal força da equipe até o momento. Mas por favor, Chris Grier, chega de Elandon Roberts! Os Dolphins necessitam de um linebacker melhor.

A boa estratégia de reconstruir o lado defensivo em 2020 tem de ser usada para o outro lado da bola em 2021. Como já dito, Tua precisa de um entorno melhor. A linha ofensiva mostrou evolução, mas apresenta muitos buracos. Além disso, o grupo de recebedores carece de talento. Mas é no jogo terrestre que mora a maior deficiência da equipe. Miami precisa priorizar o ataque em 2021.


Situação do Cap Space

Recentemente, o Miami Dolphins fez um dos movimentos mais questionáveis da offseason. Eles cortaram o linebacker Kyle Van Noy, que tinha ainda um contrato de 3 anos com a franquia. A dispensa rendeu cerca de 9,7 milhões de dólares e, com isso, a equipe possui pouco mais de 35 milhões de dólares disponíveis no salary cap.

O valor não é tão grande quanto o do ano passado, mas é o suficiente para que o time possa, mais uma vez, ser agressivo no mercado. Assim, Miami deve ir em busca de reforços, como um bom wide receiver para ajudar Devante Parker e Preston Williams, ou até um running back de elite.


Bold prediction TrickPlay para a Offseason

Os Texans não aceitam a proposta de Miami pelo quarterback Deshaun Watson. Então, a equipe vai com tudo atrás do wide receiver Allen Robinson e do running back Kenyan Drake (o bom filho à casa torna) na Free Agency.

No draft, selecionam o offensive tackle Penei Sewell de Oregon, para reforçar a linha ofensiva. Na segunda escolha de primeira rodada, os Dolphins escolhem o linebacker Zaven Collins, de Tulsa.

E aí, torcedor, o que espera da temporada do Miami Dolphins? Deixe o seu comentário ou então entre em contato.

João Basso: 23 anos, torcedor do Pittsburgh Steelers. João é o idealizador da marca e da identidade visual do TrickPlay. Sempre atento ao college, acompanha de perto o surgimento de novos talentos para a NFL e, por isso, sempre está ligado nas escolhas das equipes no draft.
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