Saiba tudo sobre o atual momento e o que a temporada 2021/2022 da NFL reserva para o Carolina Panthers, sob a análise do João Basso:
Retrospectiva 2020/2021
A temporada do Carolina Panthers foi melhor do que o esperado. Levando em conta que a franquia perdeu o seu melhor jogador – o running back Christian McCaffrey – logo no início do ano, a chamada “McCaffrey dependência” acabou não sendo um fator. Embora a NFC South tenha sido uma das divisões mais brutais do último ano, o novo head coach Matt Rhule sem dúvidas fez um belíssimo trabalho em seu primeiro ano no comando dos Panthers.
O time encontrou um bom grupo de recebedores com DJ Moore, Robby Anderson (ambos com mais de 1.000 jardas de recepções) e Curtis Samuel, que viu 2020 como seu melhor ano. Já a defesa precisa de muitas peças ainda. Ninguém sofreu mais com terceiras descidas longas e jardas pós recepção que os Panthers, mas os jovens Derrick Brown, Yetur Gross-Matos, Jeremy Chinn e, principalmente, Brian Burns se mostraram peças fundamentais.
Qual a principal questão a responder na temporada?
Das suas 10 derrotas na temporada, 8 foram por apenas uma posse de bola. Ou seja, os Panthers tiveram uma tremenda dificuldade em fechar os jogos. Muito disso passou pelas mãos de Teddy Bridgewater que, depois de 2 anos sem jogar após uma séria lesão, não elevou o seu jogo a outro nível. Assim, ele acabou se mostrando apenas um bom backup.
O novo General Manager dos Panthers já mostrou sua insatisfação em ter Teddy como titular. Dessa forma, é quase certeza que Carolina terá outro quarterback titular em 2021, seja ele do draft ou da Free Agency. Outro fator importante é que Brian Burns é um jogador de elite, mas a linha como um todo é fraquíssima. Inclusive, até certo ponto da temporada, o setor foi o pior em pressões e conseguiu seu primeiro sack apenas na terceira semana.
Quais setores reforçar?
Taylor Moton é prioridade, já que se consolidou como um tackle de elite e a renovação está demorando. Russell Okung, apesar das lesões no passado, teve um bom ano e seria interessante mantê-lo também. Ademais, além de reforços na linha ofensiva, o principal objetivo claramente é encontrar um novo quarterback.
Os Panthers precisam dar um passo a mais este ano com um outro líder. O início da reconstrução foi muito promissor, mas sem um bom quarterback será difícil ser competitivo nessa forte divisão. Na defesa, o grupo é muito inexperiente ainda, mas diria que os torcedores estão cansados de Shaq Thompson. Assim, um linebacker novo seria uma ótima pedida.
Situação do Cap Space
Desde o início da offseason os Panthers cortaram 4 jogadores e quase triplicaram o seu cap space. Foram 8,66 milhões de dólares economizados ao dispensar o Pro Bowler Kawann Short. Além disso, foram mais 5,9 milhões de dólares incluíos ao cap com a saída de Stephen Weatherly e outros 3,55 milhões de dólares com o safety Tre Boston. Por fim, mais 1,78 milhões na dispensa de Palardy.
Assim, os Panthers saíram de um cap de 8,5 milhões de dólares para 28,4 milhões de dólares. Segundo fontes, no início de fevereiro, Carolina foi forte atrás de Matthew Stafford e agora miram o tão sonhado Deshaun Watson. De qualquer forma, se não conseguirem seu quarterback na Free Agency, não espere menos que um trade up no draft.
Bold prediction TrickPlay para a Offseason
Os Panthers não despertam interesse nos Texans em relação a Watson e fazem de tudo pra subir no draft. Dão um trade up da 8ª para a 4ª escolha e conseguem o tão esperado quarterback do futuro, draftando Zach Wilson de BYU.
Além disso, usam os mais de 20 milhões de dólares liberados para contratar o edge Shaquil Barrett para ajudar Brian Burns e reforçam a linha trazendo o center Nick Martin, ex-Texans.
E aí, torcedor, o que espera da temporada do Carolina Panthers? Deixe o seu comentário ou então entre em contato.